Vem conhecer a história da mulher que deixou a sala de aula para seguir pelo mundo do empreendedorismo. Hoje ela é uma premiada diretora executiva de uma empresa de cosméticos de abrangência internacional
Pelo bom desempenho, Patrícia foi premiada com viagens nacionais e internacionais.
Seria muito fácil e cômodo seguir em uma linha reta, mas ela decidiu desviar, fazer uma curva, e desbravar outros caminhos sequer antes imaginados. A partir de agora, você vai conhecer a história de uma mulher, Patrícia Laarberg, jornalista, formada também em Letras e empreendedora por escolha.
No ano de 1998, Patrícia já atuava como jornalista, redatora de livros paradidáticos e professora, quando deu uma pausa para fazer o mestrado em Língua Portuguesa, na Universidade Estadual de Londrina, cidade onde morava. Casou-se dois anos depois com um estrangeiro e morou por um ano e meio na Holanda, com o objetivo de fixarem residência em Londrina, quando ele conseguisse o visto brasileiro. O visto ele conseguiu, mas o emprego não. Foi então que ele recebeu uma oportunidade de trabalho na cidade de Carambeí, ao lado de Ponta Grossa, também no Paraná.
O casal se mudou para Ponta Grossa e, logo após, as aulas já começaram a aparecer para Patrícia, do Ensino Médio até o Ensino Superior. Ao todo, foram 9 anos em sala de aula e à frente de cursos de graduação e pós-graduação como coordenadora. No entanto, durante uma viagem de férias, seu destino mudou.
O começo da mudança
“Eu estava em uma viagem de férias por Santa Catarina, quando conheci uma consultora Mary Kay e aceitei conhecer os produtos da marca. Me encantei com a qualidade. Um tempo depois, me cadastrei para poder comprar meus itens preferidos com desconto. Quando me dei conta, já estava ensinando as amigas a usarem os produtos, e as primeiras vendas ocorreram de forma natural e descontraída”.
Aos poucos, o número de aulas foi sendo reduzido e a quantidade de demonstrações dos produtos aumentou. “Eu fiz a minha transição de carreira aos poucos. Acho a melhor forma, sempre com o pé no chão e, acima de tudo, estudando muito”.
Das vendas à liderança
Foram meses de grande empenho nas vendas diretas até Patrícia perceber que poderia usar todo o conhecimento adquirido em sala de aula para formar pessoas. “Eu aprendi a vender e, em seguida, percebi que poderia ajudar outras pessoas a mudar de vida. Me encantei pela possibilidade de ensinar o que eu consegui fazer”.
Foi então que surgiu a perspectiva de fazer carreira dentro do empreendedorismo. Com mais e mais consultoras fazendo parte de sua equipe, Patrícia conquistou um cargo como diretora de vendas. “A Mary Kay está no mundo todo há 58 anos e tem uma característica importantíssima que sempre me encheu os olhos: o reconhecimento dado pelo seu esforço pessoal. Foi o que aconteceu comigo”.
Premiações pelo bom desempenho
Patrícia Laarberg já soma 13 anos como empreendedora. Os 13 dentro da Mary Kay. “Já ganhei muitos presentes pelo meu desempenho, por exemplo: viagens pelo Brasil, cruzeiros nacionais e internacionais, além de viagens à Suíça, Los Angeles, Barcelona e Marrocos, sem falar no carro rosa, que é um sonho para qualquer consultora que está começando”.
Para empreender é preciso estudar
Em primeiro lugar, Patrícia Laarberg faz questão de ressaltar que, para ter sucesso no empreender, é preciso se preparar. Ou seja, pesquisar o negócio a fundo e entender o cenário em que se deseja estar são os primeiros passos. “Eu fiz muitas pesquisas na época. Ia atrás de depoimentos e me preparei”.
Os tropeços existiram? Sim! De acordo com Patrícia, clientes já desmarcaram, datas foram alteradas em cima da hora e foi bastante difícil lidar com situações adversas. Mas, aos poucos, ela entendeu que deveria usar esse tempo ‘extra’ estudando ainda mais, explica.
“A área de vendas é um plantio diário. Em outras palavras, é preciso semear para colher lá na frente”. Isso, sem falar na necessidade de utilizar o aprendizado que já se tem. “Todo o conhecimento que adquiri como professora e jornalista, eu utilizo, agora, para ensinar as minhas consultoras”
Dinheiro pode não ser o principal
Muitas pessoas imaginam que, para empreender, é preciso desembolsar rios de dinheiro. “E eu digo: depende!”. O principal, segundo Patrícia, é ter foco e investir seu tempo. “Eu sempre digo que não escolhi ser empreendedora, eu fui escolhida. E quando percebi isso, investi meu tempo e meu foco. Empreender e ter sucesso é um processo”, finaliza.