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Como blindar seus colaboradores do assédio da concorrência

Como blindar seus colaboradores do assédio da concorrência

Finanças

Frente ao início de uma retomada econômica, as empresas estão de olho em bons profissionais. Você pode ser o próximo a ver seu time desfalcado.


Será que vale tudo para manter um colaborador de alta performance no seu time? O que fazer se o seu melhor colaborador disser que foi convidado por uma empresa concorrente? E tem como evitar, ou reduzir os riscos de cenários como esses? E mais: como blindar seus colaboradores do assédio da concorrência?

Calma! Prometemos e vamos cumprir.

A especialista em desenvolvimento comportamental, sócia e diretora da empresa Autogestão Desenvolvimento e Treinamento, Maria Walesko, vai responder a todas essas perguntas.  

Bora começar?

1) Vale tudo pra manter um bom colaborador? Quais os limites?

O esforço para manter um bom profissional na empresa é válido, mas não todo o esforço. Maria Walesko explica que é uma relação ganha-ganha e precisa valer à pena para as duas partes. “Algumas vezes, a empresa não consegue cobrir uma proposta de outra organização Além disso, caso opte por cobrir essa proposta, pode gerar um desconforto entre os outros colaboradores. Esse risco sempre existirá, ainda mais no cenário que nos encontramos”, explica.

Então, vale questionar antes de bater o martelo nesse caso:

- Em primeiro lugar: “O colaborador é imprescindível na minha organização?”
- Depois: “Tenho caixa pra cobrir a proposta da concorrência?”
- E, por último: “Tenho um plano de cargos e salários, que deixem os demais colaboradores confortáveis? Eles sabem que também poderão alcançar o patamar salarial do colaborador assediado?”

Se a resposta for sim, manter o profissional pode ser a escolha certa.

2) O que fazer se o seu melhor colaborador pedir pra sair, por conta de uma boa proposta salarial? Vale uma contraproposta?

“Existe uma máxima que diz: salário não motiva, mas sim desmotiva. O que isso significa? Se meu salário é justo ou um pouco acima do mercado, eu fico tranquilo, mas não necessariamente motivado. Porém, se percebo que alguém ganha mais do que eu – nas mesmas condições ou que estou com uma defasagem salarial – ficarei desmotivado”.

Maria Walesko aponta, ainda, para uma questão importante para líderes e gestores:

– Será que o seu colaborador recebeu mesmo a proposta ou está barganhado?

A farsa do assédio também existe e precisa ser analisada pelo gestor atento. “Consequentemente, se a barganha for uma realidade, é melhor deixar seu colaborador ir embora. Em outras palavras, se esse bom profissional não é confiável, não deve estar na sua empresa, mesmo tendo uma boa performance”.

3) Como blindar seus colaboradores do assédio da concorrência?

É possível agir preventivamente e minimizar o risco de perder seus melhores profissionais. A especialista em desenvolvimento humano dá o passo a passo.

- Dê feedbacks constantes, tanto de correção como de reconhecimento. “Feedback não é só bronca, como muitos pensam. Ele deve, sim, ser usado para correção. Mas também é preciso reconhecer um bom trabalho”.
- Alinhe expectativas profissionais. Por exemplo: aonde seu colaborador quer chegar e o que você pode oferecer são informações que precisam estar sempre claras.
- Desenvolva políticas claras de cargos e salários.


De acordo com Maria Walesko, esses três fatores são muito importantes. “Porque, dessa forma, você e seus colaboradores ficam alinhados quanto às expectativas. A falta de um ponto de chegada, de um objetivo e de reconhecimento faz com que muitos profissionais estejam abertos a outras oportunidades e você fica mais vulnerável a perdas dos bons colaboradores”, finaliza.

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